segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Aí, você sorri...

...quando está em uma fila dentro de uma agência bancária e uma pessoa conversa gargalhando em alto e bom som ao celular;


...quando vê um bando de homens falando baixarias para um mulher que passa na frente deles, porque isso é uma coisa do senso comum. Se você é homem e não faz, você é viado;



...quando tem que acordar cedo no dia seguinte, mas não consegue dormir, pois tem um vizinho fazendo barulho ou tem algum evento sem alvará acontecendo na frente da sua casa.




Em várias outras situações, você sorri. Um sorriso duro, um sorriso botóx, uma máscara. Pelo bem da sociedade, você não pode deixar essa máscara cair, senão suas chances de agredir a fictícia paz que caminha em nossos ombros poderia sucumbir e alcançar níveis estratosféricos de ultraviolência, sem precisar beber leite para isso. O que importa em um indivíduo é "o que estou fazendo aqui, agora", dando de ombros o que o cerca, quando o direito dele termina para começo o do outro.




Você sorri.

2 comentários:

  1. Nem sorrindo, nem carrancudo, as coisas vão mudar. Então, se tiver que escolher, melhor sorrir mesmo, porque a dor é inevitável, já o sofrimento...

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  2. Igual a moça que entrava no ônibus sorrindo!

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